Há um argumento muito importante que desejo compartilhar com vocês, que define o caráter do Evangelho que Cristo confiou a nós. No Capítulo 3 e o versículo 8 da epístola aos Efésios, Paulo diz:
“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo”.
O Capitulo 3 da epístola aos Efésios, encerra a seção doutrinária desta grandiosa carta. Quando examinamos a didática do apóstolo neste capítulo, podemos aprender algumas lições preciosíssimas.
1ª lição – Os versículos 2 a 13 estão em forma de digressão. Paulo faz um desvio momentâneo do assunto e depois retoma no versículo 14. Dentro desse parêntesis está o conteúdo deste “Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” – a dispensação [OIKONOMIA – administração] da graça – v.2; o mistério de Cristo – v.4; a dispensação [OIKONOMIA. Strongs traduziu por KOINONIA, porém, a maioria das Versões traduziu por OIKONOMIA] do mistério – v.9; a multiforme [POLUPOIKILOS – múltiplas manifestações] sabedoria de Deus – v.10; o eterno propósito – v.11.
2ª lição – A palavra “insondáveis” é aquilo que não pode ser escrutado em sua totalidade; não é possível chegar ao seu fim. O Evangelho de Cristo é algo tão profundo que um homem só jamais poderá pregar a totalidade do seu conteúdo. No versículo 18, o apóstolo nos dá quatro dimensões que podem nos ajudar a compreender essas riquezas insondáveis – “altura, largura, comprimento e profundidade”.
3ª lição – Somos chamados a pregar uma mensagem cuja largura é infinita e inescrutável; sua altura se estende pelos limites da eternidade, sua profundidade é revelar as múltiplas facetas da sabedoria de Deus e seu comprimento é manifestar o eterno propósito de Divino.