Celebrando Deus

O Ministério Pastoral e a nossa Cultura

É intrigante como vemos a maneira como vivem os pastores em nossa sociedade. É profundamente triste ouvir o tom em que o termo pastor é pronunciado. Há uma grande diferença entre aquilo que vemos na Palavra de DEUS e aquilo que vemos em nossa cultura.

No uso geral no contexto em que vivemos, o uso do termo é fraco e se perde no ridículo do oportunismo entre aqueles que veem no ministério pastoral unicamente um cabide de emprego. Em nossa cultura o termo é usado para adular e expressar simpatia, e não o reconhecimento daquilo que CRISTO é, e está sendo ministrado. A grande característica do ministério pastoral no contexto que vivemos é ocupação. Deveria ser vocação.

O pastor é visto como um pobre coitado, desgastado, que não tem tempo. É incrível como os imaturos veem nisso um sinônimo de dedicação. Isso é ultrajante! Será que percebemos que alguém está tentando fazer a obra de DEUS por Ele. O segredo mais profundo do ministério de CRISTO era que Ele, permitiu que o Pai realizasse toda a obra por meio Dele. Ele não usurpou tomar o lugar de DEUS. Olhe o que o SENHOR JESUS disse: “… Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.” (Jo 5.19).

A ocupação é sinônimo de vaidade. Uma pessoa ocupada dá a ideia de que é importante e significativa. O que evidencia a importância de uma pessoa é se a sua agenda esta cheia de compromissos. É o stress estampado em seu rosto. O que alimenta a nossa vaidade é a nossa importância.

Amados, não podemos chamar isso de encargo espiritual, e sim uma profissão religiosa que visa única mente satisfazer os anseios de consumidores religiosos. O ministério no sentido bíblico é estritamente ao Senhor. Não é uma profissão, e sim um encargo designado por Cristo aqueles que Ele chama, capacita para que possa ministrá-Lo a Sua Igreja.